segunda-feira, 7 de abril de 2008

Epifania.

Os olhos brilham, as cores entorpecem, os dias não acabam. E que engraçado é escrever qualquer coisa pra você. Pois todos eles são pra você, todos mesmo. Pra você, sobre você, com você. E eu não me importo, pode chorar, pode rir, pode achar isso tudo tão ridículo. Pode achar desnecessário, pode reclamar, pode achar que não vale a pena. Por você, e somente por você, eu agüento. Essa sua falta de bom-humor comigo é compreensível, te decepcionei tanto. Mas eu sei que você ainda vai me agradecer, seremos uma, uníssono, imortais. Você vai ver...



Hoje eu te vi, f oi difícil, mas eu te vi. Era no meio de um milhão de rostos que você se escondia, me perdoa por não ter te achado antes? E o medo que eu tinha de você se vestir sem as cores do dia, suas cores? Talvez você estivesse sempre ali. Vê-la antes, porém, seria humanamente impossível.
Mas você estava ali, e não era feia, e era multicor. Se destacava, que surpresa, eu não sabia! Sinto muito se um dia duvidei, eu não sabia o que fazia. Abraçava os pés no alto, parecia alegre, e os cachos realmente lhe caiam bem. Sempre me falaram de placas e pessoas que se vendiam, de mil maneiras, e também das pessoas que as compravam. Pois você não estava ali pra ser vendida, você não parecia querer ir a lugar algum. Estava só ali, o que faria depois somente a você importava.

Eu te vi e você estava prestes a se sentir muito bem.

3 comentários:

Luiza M. disse...

Você, além de escrever magnificamente, me comove, me encanta. Parabéns, filhona!

Adriana

bernard disse...

"ela se desvinga com o monólogo"

belo.

Anônimo disse...

PORRA, luiza.