sexta-feira, 25 de abril de 2008

Buana.

Não quero mais esse sorriso seu dirigido a qualquer uma; seu negócio agora é monogamia. Isso tudo é pra te prender em coleira sim, eu sei que você odeia, mas vai te fazer bem. Vem que eu te faço sólido, concreto. Vem que você esperou muito tempo pra se realizar em mim; sou sua resolução de ano novo, pode admitir. Não passa dessa porta sem me tocar, cê sabe que eu detesto isso. Que história é essa de correr pra baixo, de subir pra cima? Desnecessário. Sou toda e muito mais confusão do que você possa imaginar. E que credo essa sua atitude, deixa de ser trouxa, rotatividade é coisa de moleque. É pro castigo que você vai, com direto a orelha de burro, cara na parede e pau na mão. Depois cê volta, senta aqui e me prepara um chá, que esse tempo te consertando não foi moleza.

6 comentários:

Marlon disse...

essa história de consertar é uma merda, há que se sublinhar los factos. eu devo estar errado.

Anônimo disse...

eu gosto.

Anônimo disse...

Gostei muito. Como um curta-metragem geralmente tem o tempo certo, preciso; este post conseguiu o mesmo. E o melhor, fico a imaginar uma 'continuação' dessa história. Me lembrou também várias musicas.

"rotatividade é coisa de moleque".

Beijos.
fabricio.

Anônimo disse...

Perfeito. É o tipo de coisa que me imagino falando em certas situações, hahaha.
Lú, lindos textos, lindo blog, linda você, lindo tudo. Às vezes vejo transparência, noutras encontro meus olhos tapados, mas ainda sim me comove. Lindo seu lado escritora. =)
Um beijo.

Roberto Passos do Amaral Pereira disse...

Neta de Deny, não podia ser diferente: muito talento.
Parabéns!

Aline Dias disse...

primeiro eu pensei que fosse reler rita lee.
Depois não.