“Ela se vinga com o monólogo” - Flaubert.
Então,
Ela se vinga com monólogos, não teme interlocutores. Cresceu jovem, adoeceu madura. Mas o que aconteceu? Foi a dor dos tempos escuros, tão claustrofóbicos quanto os sorrisos vagos de hoje. E que cansaço dá viver tão insegura. Não deveria ser permitido viver carregando lembranças com tamanho peso, ao menos sapatos mais confortáveis devessem ter sido recomendados. Sim, porque é assim que fazemos. Isso tudo, mas de salto alto. E quanta vida pra julgar, quantos amores a perder.
Agora começo a soar repetitiva. Contudo, pretendo falar. Pois por mais solitários que esses monólogos possam parecer, há alguém ouvindo. Eu mesma. Exatamente a pessoa de quem quero me vingar.
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4 comentários:
Sai, Álvares de Azevedo, desse corpo que não te pertence.
apareça amanha na ufes, luh!
juno é bonitinho, e sem pretensões de ser algo grandioso, na minha opinião, e é justamente isso que gostei.
eu tb gostaria q eles colaborassem, porem o gugs dá sinal de vida só de vez enquando e o emosaulo eu já desisti... =/
Postei sua poesia lá no blog, coisa.
e, ah, vai no Zé Ramalho?
literatura é uma doce vingança... vingança pode ser doce quando o assunto são os sexos.
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