Agora que sou mãe, sou mãe.
Agora que você é meu filho, tenho um filho.
Parece tudo um tanto óbvio e direto.
Mas por que falta tanto?
Se sou mãe, sou mãe.
Se você é meu filho, tenho um filho.
Mas por que não faz sentido?
Mãe, filho.
Filho, mãe.
Acontece que eu também sou filha.
E eu também tenho mãe.
Nesse balaio de gato, sou tanto filha quanto sou mãe.
Sou outras coisas também, um infinito delas.
Agora entendo que não sou só mãe.
E agora entendo que você não é só meu filho.
Eu sou mais, você é mais.
Infinitamente mais.
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